Análise Fundamentalista: Mais de 200% de rentabilidade em 2 anos

Já mostrei para vocês anteriormente como, por meio da análise técnica, identificar ações que, no curto prazo, estão em tendência de alta. Essa estratégia é um tanto arriscada e ideal somente para quem pretende obter certa rentabilidade em poucos dias, não sendo adequada, portanto, pensando a longo prazo.

Há outra análise mais ampla e adequada para médio e longo prazos e é conhecida como análise fundamentalista.

Nesse post, mostrarei para vocês quais são os principais parâmetros de análise fundamentalista que devem ser observados para identificar ações com potencial de crescimento no médio e longo  prazos e como fazer essa análise de maneira simples e automatizada.

Além disso, mostrarei exemplos de ações que a pouco tempo atrás atendiam aos critérios aqui expostos e tiveram rentabilidade superior a 200%! Isso mesmo, mais de 200% de rentabilidade em  dois anos. Portanto, saber quais ações, no presente momento, atendem a esses critérios, pode ser uma ótima oportunidade para obtenção de altas rentabilidades futuras.

Os critérios aqui expostos, evidentemente, não foram criados por mim. O pai dessa análise é Benjamin Graham, considerado o mentor de Warren Buffett, o “maior investidor do mundo”. Portanto, acredito que sejam critérios bem válidos não é mesmo?

Ressalto que explicarei os critérios aqui unicamente para fins de conhecimento. Você não precisa se preocupar em obter as informações ou sobre como fazer a análise, vou apresentar uma ferramenta que faz isso automaticamente mais a frente.

  • Critério: Relação entre dívida bruta e patrimônio líquido menor que 50%

Essa é  relação entre o que a empresa tem em dívidas e seu patrimônio líquido. Quanto maior esse índice, maior o risco.

  • Critério: Valor de Mercado maior que R$ 500 milhões?

Empresas com valor “pequeno” estão mais expostas aos dessabores do mercado, já empresas muito grandes conseguem superar melhor as variações que, naturalmente, vão acontecer.

  • Critério: Liquidez Corrente maior que 1,5x

Contabilmente, a liquidez corrente é o ativo circulante dividido pelo passivo circulante.

Certo Valter, mas o que isso quer dizer?

É a relação de quanto a empresa tem a receber no curto prazo com o que ela tem a pagar, dessa forma, quanto maior esse índice, maior a chance da empresa não conseguir honrar com seus compromissos, ou seja, pagar as dívidas.

  • Critério: Possui bom nível de governança corporativa

Uma bom nível de governança aumenta a credibilidade e transparência da empresa, principalmente para pequenos investidores. Isso é um ótimo sinal positivo.

  • Critério: ROE – Retorno sobre o patrimônio líquido maior que 20%

Já o ROE é a relação entre o lucro líquido obtido nos 12 meses passados e o patrimônio líquido da empresa.

Traduzindo: É quanto de rentabilidade uma empresa conseguiu obter considerando o patrimônio que ela possui.

Dessa forma, quanto maior melhor!

Lembrando, você não precisará entender disso que estou falando aqui para analisar as empresas para investir. Vou mostrar mais adiante uma ferramenta que faz isso automaticamente.

  • Critério: Lucros crescendo a mais de 5% ao ano nos últimos 5 anos

Esse critério é utilizado para verificar se a empresa está obtendo sucesso no que ela se propõe a fazer. Empresas são criadas para ter lucro. Uma que apresente crescimento de, pelo menos, 5% ao ano nos últimos 5 anos, está certamente se consolidando, ou confirmando-se, como bom negócio.

  • Critério Lucros constantes nos últimos 5 anos

Complementação do anterior. Visa verificar a estabilidade da empresa.

  • Critério: relação preço por valor patrimonial menor que 2x

Essa é a relação entre o preço da ação da empresa e o valor patrimonial de cada ação. Quanto menor esse índice, dizemos que a empresa está “mais barata”, ou seja, a ação está mais barata do que deveria estar. Traduzindo em termos simplistas: se tem algo que vale, matematicamente, R$ 10, pode ser um bom negócio se conseguimos comprar por R$ 5.

  • Critério: Distribuição de dividendos aos acionistas nos últimos 5 anos.

As empresas não são obrigadas a distribuir dividendos. As que o fazem, em tese, estão interessadas em satisfazer seus acionistas. Em razão disso, referidas empresas normalmente são mais procuradas pelos investidores. Ter sempre investidores interessados, certamente, é positivo para a empresa.

  • Critério: Valor médio de negociações superior a R$ 1 milhão.

Como praxe, utilizamos o valor das negociações dos últimos 21 pregões.

Quanto maior o volume de negócios, maior a liquidez da ação da referida empresa, ou seja, as ações dessa empresa são muito negociadas, facilmente vendidas ou compradas, o que é bom para o investidor.

  • Critério: Relação entre preço e lucro menor que 15x.

Essa é a relação entre o valor de mercado da empresa dividido pelo seu lucro. Quanto menor esse índice, “mais barata” está a empresa.

Se o resultado dessa relação for negativo, quer dizer que a empresa está no prejuízo.

Qual o parâmetro para definir se é uma boa ação para investir?

São 11 critérios. Quanto mais critérios a empresa atender, maior a possibilidade de crescimento. Ou seja, uma empresa que atenda a 10 critérios, em tese, tem maior potencial de crescimento do que uma que atenda a 3.

Normalmente os especialistas consideram que as empresas que atendam a mais de 8 critérios têm grandes chances de crescimento, independente de outros fatores.

Como estilo pessoal, na verdade, eu seleciono empresas que atendam a pelo menos 6 critérios. Dente elas, faço a análise técnica e seleciono as que mais me agradam.

Resumindo:

  • Acima de 8 critérios: ótimas chances de crescimento;
  • Entre 6 e 8 critérios: confirmar potencial com análise técnica;
  • Menos de 6 critérios: podem até obter crescimento, mas o investimento no médio e longo prazos é arriscado.

Ressalto que empresas realmente boas para investimento pensando no médio e longo prazos são a minoria, dessa forma, a escolha deve ser criteriosa.

Exemplos de empresas que atendiam aos critérios e tiverem ótima rentabilidade

Existiam mais, contudo, só a título de exemplo, vou mostram três empresas que atendiam aos critérios aqui expostos e o resultado obtido pelas mesmas. Estou considerando o mês de janeiro de 2016.

Ferbasa (FESA4) atendia a 9 dos 11 critérios: Preço foi de R$6,00 em janeiro de 2016 para R$23,10 em janeiro de 2018. 285% de rentabilidade.

Itaú Unibanco (ITUB4) atendia a 10 dos 11 critérios: Preço foi de R$21,21 em janeiro de 2016 para R$45,93 em janeiro de 2018. 116% de rentabilidade.

Hering (HGTX3) atendia a 8 dos 11 critérios: Preço foi de R$12,70 em janeiro de 2016 para R$24,63 em janeiro de 2018. 94% de rentabilidade.

Lembrando: rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

Além disso, o atendimento ou não aos critérios variam com o tempo, ou seja, empresas que atendiam a eles ano passado podem não mais atender agora, bem como algumas empresas que, no momento, não atendem, pode passar a atender. A análise deve ser realizada de tempos em tempos.

Mais adiante vou mostrar como realizar essa análise automaticamente

Vale e Petrobras – Casos especiais

Pois bem, penso ser necessário falar de dois casos especiais, as ações da Vale e da Petrobras.

Essas empresas, devido principalmente à forte ligação com o governo, acabam por resultar em comportamentos “exóticos” de suas ações.

As ações da Vale e da Petrobras são as mais negociadas no mercado brasileiro e são influenciadas, fortemente, pelo humor do mercado em relação à economia e à política.

Assim, as análises técnicas e/ou fundamentalistas muitas vezes são “desmentidas” por fatos alheios às empresas e ao mercado em si.

Digo isso para deixar claro que em relação à Vale e a Petrobras, atendendo aos critérios acima expostos ou não, vários outros fatores externos vão definir se o preço das ações dessas empresas vão subir ou cair.

Como verificar se uma empresa atende aos critérios.

Pronto, chegamos à principal parte.

Agora que você já sabe que existem critérios que, quando atendidos pelas empresas, são um forte indicativo de que as ações dessa empresa se valorizarão no futuro e sabe, também, quais critérios são esses, chegou a hora de aprender como fazer a análise de maneira rápida e automática.

Lembrando, você pode, por conta própria, utilizar a internet para pesquisar em vários sites se uma empresa se adequa, ou não, aos critérios mostrado acima. Isso exige um pouco de conhecimento e levará um pouco de tempo, mas pode ser feito.

Eu prefiro não perder esse tempo, já que existe uma ferramenta que faz isso automaticamente.

Trata-se do Check List Automático de Avaliação de Ações (clique e veja a página com mais informações). Com ele, você preenche o código de uma ação e o sistema mostra, automaticamente, quais dos critérios acima expostos são atendidos pela empresa e calcula um “score” para a mesma.

Pois é, nós não precisamos gastar tempo com pesquisas, é só preencher o código da ação que o sistema mostra o resultado.

Vejamos um exemplo da análise da ação PETR4:

Viu como é simples. Basta colocar o código da ação que o sistema exibe a análise automaticamente.

O preço do sistema é realmente irrisório em comparação com o potencial de ganho que seus investimentos passarão a ter. Acima mostrei casos de valorização de mais de 200%. Assim, eu não sei até quando continuará com esse valor, o preço é realmente irrelevante.

Para adquirir com o preço atual clique aqui (abrirá uma página com mais detalhes sobre o conteúdo e como comprar).

Pois bem, como você pode ver. A análise fundamentalista pode ajudar a encontrar ótimas opções de investimento a médio e longo prazos. Viu, também, como uma existe uma ferramenta que faz isso automaticamente para você.

Ações

Para quem utiliza análise técnica para definir bons momentos para comprar ou vender uma determinada ação, um dos conceitos mais importantes é saber definir a tendência de alta ou de queda da referida ação. Mostrarei neste post como identificar a tendência de uma ação e obter altas rentabilidades com isso. As informações postadas aqui são um pouco técnicas. Se você ainda é iniciante na bolsa, recomendo o livro digital Bolsa de Valores para Leigos.

Pois bem, o preço de uma ação varia para cima ou para baixo de acordo com diversos fatores de mercado. Você pode comprar uma ação da empresa XYZ agora por R$ 10,00 e daqui a um minuto essa mesma ação estar sendo negociada por R$ 11,00 ou por R$ 9,00 ou por qualquer outro valor.

Ué Valter, quer dizer que não existe um preço “padrão” para uma ação?

Não!

O mercado, de acordo, principalmente, com a lei da oferta e da procura acabará por definir o preço pelo qual uma ação será negociada. Siga a leitura do post e veja como utilizar isso a seu favor, obtendo ótimas rentabilidades.

Em razão disso é tão importante saber definir tendências, pois, assim, compramos ações em tendência de alta e vendemos ações em tendência de queda. Logicamente, essa não é uma tarefa tão simples, se o fosse, todos ficariam milionários na bolsa em uma semana não é mesmo?

Contudo, temos algumas ferramentas que nos auxiliam nesse processo. Tanto em meus investimentos pessoais como para as análises que faço aqui no blog, utilizo o sistema Guia Invest.

Mas, afinal, o que seria uma tendência?

A tendência é, em termos simples, o sentido no qual o preço de uma determinada ação está seguindo. Em um tendência de alta, as ações estão sendo negociadas na bolsa, dia a dia, a um preço mais alto.

Os gráficos que utilizamos mostram, em imagens, as variações de preços de uma referida ação.

Veja abaixo uma imagem com a variação das ações da Petrobras (PETR3). Perceba como no período 1 estava em tendência de queda, no período 2 em tendência de alta e no período 3 novamente em tendência de queda.

 

Você vê que dentro desses períodos ocorrem pequenas altas e pequenas quedas, contudo, o preço da ação segue a tendência. Por exemplo, uma ação em tendência de alta terá várias altas e várias quedas diárias, contudo, irá mais subir do que cair. Com uma ação em tendência de queda, ocorre o oposto.

Em alguns casos, porém, não é fácil verificar uma tendência. Vejamos o gráfico do último mês das ações do Bradesco (BBDC3):

 

Você vê que, também, há várias altas e várias quedas diárias, contudo, não é possível identificar uma tendência clara nos preços.

Por essa razão dizemos que existem, basicamente, três tendências: alta, queda e indefinida.

Continue a leitura do post e veja como obter altas rentabilidades utilizando as tendências.

Prazos das tendências

Além dos tipos de tendências, outro ponto importante é sua duração. A tendência de longo prazo é composta por várias tendências de médio prazo que é composta por tendências de curto prazo.

Veja o exemplo da ação da Gerdau (GGBR3) que, no longo prazo, seguiu leve tendência de queda, mas, dentro dessa tendência, existiram outras várias tanto de alta como de queda:

 

Então qual tendência levar em consideração?

Depende dos seus objetivos. Se você está investindo pensando no longo prazo, tendências de curto e médio prazos são menos relevantes, já se você está investindo a curto e médio prazos, qualquer tendência pequena é importante.

Por exemplo, se estou investindo acreditando que, daqui a 5 anos, o preço de uma ação será x% maior do que é hoje, não é relevante para mim se, essa semana, essa ação subir ou cair, pois uma semana não tem qualquer relevância para quem está pensando em um prazo de 5 anos.

Já se estou investindo pensando que, daqui a um mês, o valor da ação será x% maior do que é hoje, a variação do preço de uma semana é importante, pois corresponde a em torno de ¼ do prazo do meu investimento.

Médias móveis para identificar tendências

Uma dos principais indicadores que utilizamos para identificar tendências são as médias móveis. Vou explicar primeiro a teoria e depois mostrarei na prática. Veja mais adiante como a utilização das médias móveis pode ser simples, com o sistema certo.

O conceito de média móvel (MM) é bastante simples: considerando-se a média móvel de 8 dias, por exemplo, a MM seria a soma dos preços de uma determinada ação nos últimos 8 dias, dividindo-se por 8. Chama-se móvel pelo fato da mesma “andar” à medida que os dias vão passando.

Por exemplo, no dia 9 usaríamos os valores do dia 1 ao 8; no dia 10 usaríamos os valores dos dias 2 a 9. Ou seja, a média se movimenta junto com o tempo.

Utilizamos esse indicador pelo fato de, por se tratar de uma média, ele representa mais fiel e facilmente a tendência dos preços.

Mas quais médias utilizar?

Não existe uma regra, vários investidores utilizam padrões diferentes. Eu gosto de usar a MM de 8, 20 e 200 dias. Com isso procuro identificar as tendências de curto, médio e longo prazos.

Mas Valter, vou ter que calcular isso tudo?

Não.

Utilizando o sistema Guia Invest esse procedimento é muito fácil.

Com o gráfico do sistema aberto, clique em indicadores.

 

Abrirá uma nova janela. Procure o indicador Médias Móveis e clique nele três vezes, para inserir três linhas:

 

Os comandos das médias móveis são inseridos na parte de cima do gráfico:

 

Clique sobre um deles e clique em editar. Abrirá uma pequena janela. Nessa, edite o período (quantidade de dias) e a cor da linha.

 

Faça isso com as três médias móveis, deixando cada uma com cor diferente, para melhor visualização, e com períodos de 8, 20 e 200 dias.

O gráfico ficará como o exibido a baixo. Veja como, apenas olhando o gráfico, você percebe que a MM de longo prazo (200 dias – vermelha) está lateralizada, ou seja, sem tendência clara definida, nesse momento.

Já as médias móveis de curto e médio prazos (azul e verde – 8 e 20 dias) estão caindo, ou seja, tendência de queda, no curto prazo.

 

Viu como não precisa ser nenhum especialista? Basta configurar o gráfico do GuiaInvest corretamente. Feito isso, apenas olhando o gráfico você já conseguirá verificar tendências.

Utilizando as médias móveis de curto/médio prazos como parâmetro de análise mostrei como obtive uma rentabilidade de 13% em 16 dias. Clique aqui e leia o post.

Além disso, no sistema Guia Invest, no campo extras, existem diversos treinamentos para investidores.

Logicamente, não baseamos nossos investimentos em ações somente em médias móveis, mas ela é o primeiro indicador. Nos próximos posts explicarei mais sobre os outros indicadores que uso.

Abraço e até a próxima.

Ações

Olá pessoal, em continuação ao último post sobre como investir em ações, vou mostrar aqui para vocês uma aplicação que fiz em uma ação e o resultado, até o momento.

Só lembrando, não se trata de uma indicação de compra ou venda, também não estou falando para ninguém investir nas ações dessa empresa. Utilizei essa aplicação como “teste” para mostrar para vocês como analiso a compra de uma ação e como faço o negócio.

Lembro, também, que o investimento em ações deve ser uma fatia dos seus investimentos. Dessa forma, se você tem um capital de R$ 100.000,00, por exemplo, não deve investir todo o valor em ações, mas sim uma parte em ações, outra em fundos, outras em títulos públicos outra em CDBs, enfim, deve-se ter uma carteira de investimentos diversificada, a fim de ter capital investido para suprir todas as nossas necessidades de curto, médio e longo prazos, bem com, com diferentes níveis de risco e, consequentemente, rentabilidade.

Dentro da própria “fatia” do capital que investimos em ações, normalmente, não aplicamos todo o dinheiro na mesma ação, aqui também deve haver diversificação.

Fiz essa explanação inicial para deixar claro que o investimento que mostrarei para vocês aqui é só uma mínima parte da minha estratégia de investimentos. A estratégia maior inclui vários outros investimentos, tanto em renda variável como fixa.

Comprar ações a um determinado preço e vender a um preço maior é só uma parte da estratégia, mas não a estratégia em si.

Ação MRFG3 – Mafrig

No dia 25/04/2017 comprei ações da empresa Mafrig (MRFG3), a R$ 6,68. Como explicado no último post, sobre a operação incidem os custos de corretagem e emolumentos. Por razões lógicas, não vou expor aqui os valores que eu efetivamente investi. Para fins didáticos, vamos considerar a quantidade hipotética de 1000 ações.

 

Nesse caso, o custo da operação seria o seguinte:

O custo total da operação foi de R$ 6.697,87. Compramos 1000 ações com o preço unitário de 6,68, contudo, com as taxas, as mesmas ficaram com um preço médio de R$ 6,697.

As ações se valorizaram nos dias seguintes e, no momento que escrevo este post, em 11/05/2017, estão com o preço de mercado de R$ 7,62:

– Valter, caso eu quisesse comprar ações agora, como faria?

Para quem usa o Home Broker da Rico é simples. Você primeiro clica no botão de comprar; será aberta uma janela; nessa janela, você coloca o código da ação que quer comprar, preço e quantidade. Caso você envie a ordem aparecerá uma janela de “Confirmação de envio de ordem” como a primeira imagem do post. Nessa janela você verá o custo da operação, com emolumentos e custódia.

Essa é a janela de confirmação, basta colocar sua assinatura eletrônica e confirmar:

Após o cadastro da ordem, a mesma aparecerá no rodapé do seu Home Broker como pendente. Isso quer dizer que o negócio ainda não foi efetivamente fechado. Logo que o sistema encontre ações sendo vendidas pelo mesmo preço que você ofereceu para compra, sua ordem será executada:

Pronto, no nosso exemplo, após a ordem encontrar-se “Totalmente Executada”, teríamos 1000 ações da Mafrig sob nossa custódia.

O preço de mercado das ações varia a todo instante. Ou seja, pode acontecer de você comprar uma ação a R$ 10,00 agora e, daqui a 10 minutos, ela estar a R$ 11,00.

Como defino se é um bom momento para comprar uma ação

Como minhas aplicações em ações são feitas pensando em rentabilidade no curto e médio prazos, utilizo, basicamente, análise técnica.

Não vou entrar em discussões filosóficas. As características e desempenho da empresa, certamente, tem reflexo no preço das ações. Mas, principalmente considerando o curto e médio prazos, o que tem mais peso na valorização ou desvalorização das ações é o preço. Por essa razão, utilizo, principalmente, a análise técnica, pois a mesma se baseia no preço e volume de negócios do ativo para determinar eventuais situações de compra ou venda.

Logicamente confiro, também, notícias em relação à empresa para saber se nada de “trágico” está acontecendo, pois eventos muitos marcantes também acabam por refletir no preço.

Muitos investidores técnicos tentam “adivinhar” se o preço de uma ação vai subir ou cair. Eu não utilizo essa prática.

Eu sou um seguidor de tendência, não trabalho com adivinhações. Quando uma tendência de alta se configura eu compro, quando a tendência de baixa se configura eu vendo. Logicamente, com essa estratégia, não compro no menor preço, nem vendo no maior preço, contudo, como não tenho o “dom” de fazer previsões, busco uma técnica mais segura e que me garanta boa rentabilidade, mesmo que não a maior.

Se você analisar o gráfico de qualquer ação, vai verificar que sempre ocorrem tanto períodos de baixa como de alta. Vejamos o gráfico da PETR3 – Petrobras do último ano.

Veja como ações trabalham, em termos bem simples (inclusive o desenho 🙂 ), com o seguinte padrão:

 

Assim, em um período de alta, acontecerão as pequenas valorizações e desvalorizações, mas, no geral, vai mais subir do que cair. No de baixa, também ocorrem valorizações e desvalorizações, mas, no geral, vai mais cair do que subir.

– Certo Valter, como fazer essa análise?

Como eu disse, eu não tento adivinhar quando uma ação vai deixar de cair e começar a subir. Espero a tendência se configurar e entro. O sistema que utilizo para fazer a análise técnica é o Guia Invest. Nele é possível verificar o gráfico de qualquer ação, utilizando diversos indicadores técnicos e também análises fundamentalistas. É possível identificar, também, boas pagadoras de dividendos.

Eu utilizo alguns indicadores para definir se uma ação está em tendência de alta ou não. Para não complicar muito para quem é iniciante, vou falar de apenas três indicadores neste post. Média Móvel, Volume e OBV.

  • Volume: Quanto a este não há muito que explicar. Volume é quantidade de negócios realizados com aquela ação, naquele dia. Ou seja, se no dia 01/01 foram negociadas 10 ações da empresa X, o volume, naquele dia, foi de 10. Se no dia 02/01 foram negociadas 20 ações, o volume foi de 20 e assim por diante.
  • Média Móvel: a MM é a média de preço de um ativo. O cálculo é como você está imaginando mesmo, é a media do preço de um ativo durante um período. Ou seja, se você quer a média de oito dias, basta somar o preço de mercado da ação dos últimos oito dias e dividir por oito.
  • OBV (On Balance Volume): Difícil explicar em um parágrafo só. Resumidamente é um gráfico em linha que serve para identificar a força de uma tendência / pressão compradora ou vendedora.

Médias móveis são um dos principais parâmetros de verificação de tendência de alta ou baixa. Se o preço de uma ação está subindo e as médias também, é um primeiro indicativo de tendência de alta, mas não é só isso.

O volume serve para confirmar a força de uma tendência. Assim, de maneira superficial, se as médias estão em tendência de alta e o volume também, trata-se de uma tendência de alta forte. Se as médias estão em tendência de alta e o volume de negócios está caindo, a tendência segue sendo de alta, só que fraca. Com tendência de baixa funciona da mesma maneira.

Utilizamos o OBV para verificar a pressão compradora ou vendedora. O entendimento é simples. Se tem muita gente comprando algo o que acontece com o preço? Isso mesmo, sobe. E se tem muita gente vendendo? Isso, o preço cai. Com ações funciona da mesma forma.

Em resumo, o volume e OBV dão força à tendência. Muito volume indica a força da tendência, pouco volume indica que a tendência é fraca. Se uma ação está em tendência de alta e o OBV indica força compradora, é um bom indicativo.

Analisando o momento da compra da Ação MRFG3 – Mafrig

Utilizo outros indicadores e fatores para determinar se vou comprar uma determinada ação ou não. Para não complicar muito nesse início, como disse, falarei aqui somente sobre a média móvel 8, media móvel 21 e volume e OBV.

Utilizando o Guia Invest, gerei o gráfico a seguir. A linha azul representa a média móvel 8 (média dos últimos 8 pregões) e a linha vermelha representa a média móvel 21 (média móvel dos 21 últimos pregões). Na parte inferior você vê o volume e OBV.

Conforme destaquei, veja como, no momento no qual realizei a compra, as médias estavam em clara tendência de alta, o volume também crescia e o OBV indicava pressão compradora.

Se um ativo está em tendência de alta, volume crescendo, e  com pressão compradora já é um bom indicativo para compra.

Lógico que não utilizo somente esses indicadores para decidir sobre a compra ou não de um determinado ativo. Nos próximos posts vou explicar mais detalhadamente a estratégia.

Por exemplo, se verifico que as ações da VALE estão em tendência de alta, é um bom momento para aplicar em um fundo de ações da VALE, como o BB Ações Vale. Assim, se as ações da empresa se valorizarem, as cotas do referido fundo também se valorizarão.

Quanto às ações MRFG3 que adquiri, no momento (11/05/2017) estão sendo negociadas a R$ 7,62.

Caso fossemos vender as 1000 ações do nosso exemplo, por, digamos, R$7,60, teríamos o seguinte resultado:

No exemplo das 1000 ações teríamos:

  • Investido: R$ 6.697,87 (já com taxas)
  • Vendido: R$ 7,581,90 (já com taxas)
  • Rentabilidade: 13,19 % em 16 dias.

Quanto ao imposto de renda, vou criar um post específico explicando os detalhes, mas, basicamente, você paga 15% de IR sobre a rentabilidade. Contudo, caso você venda menos de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em ações no mês, você fica isento de IR. No caso do nosso exemplo, caso nossa venda no mês tivesse sido somente aquela, não pagaríamos nada de Imposto de Renda.

Saliento que esta rentabilidade alta e rápida é só um passo isolado. De nada adianta eu ganhar R$ 500,00 hoje, R$1000,00 amanhã, R$ 300,00 depois de amanha, se esses ganhos estiverem acontecendo de maneira isolada, fora de uma estratégia maior. Esses pequenos ganhos devem estar enquadrados dento de uma estratégia de enriquecimento constante, ou seja, dinheiro deve gerar mais dinheiro.

O raciocínio é simples. Com uma dada rentabilidade “padrão”, quanto mais você investe, mais você ganha.

Eu utilizo a estratégia de combinar investimentos em renda variável (ações e fundos de ações) com investimentos de renda fixa, tendo um bom balanceamento entre segurança e rentabilidade.

Abraços e até a próxima.

Como investir em ações – Passo a Passo

Olá, após ter postado para vocês uma sequencia de algumas aplicações e resgates realizados em fundos de ações vou fazer o mesmo com aplicações diretas em ações.

Serão posts muito mais práticos do que teóricos. Mas antes, vou mostrar aqui um o passo a passo de como investir em ações. A parte teórica básica pode ser vista neste post.

Caso ainda não tenha lido, é importante que o leia antes de prosseguir.

Nesse trabalho não abordarei como faço para escolher qual ação comprar em cada momento. Isso ficará para o futuro. O que pretendo aqui é dar as noções básicas necessárias para você começar a investir em ações.

Neste post abordarei as questões práticas de como investir em ações.

Como investir em ações: 1º passo

Como você viu no post teórico, fazemos nossas aplicações por meio de uma corretora. Não é possível investir diretamente utilizando o site da BM&FBosvespa ou outro sistema.

Se você é um pequeno investidor, uma das suas principais preocupações devem ser as taxas, principalmente de custódia e corretagem.

A taxa de custódia é como uma “mensalidade” que a corretora cobrará pelo fato de você possuir ações adquiridas por meio dela. Em uma comparação bem “pobre”, seria como a taxa de manutenção da sua conta corrente.

A cobrança e o valor da taxa variam de corretora para corretora. A título de exemplo, no momento que escrevo este post (17/04/2017), a corretora Rico tem taxas de custódia fixas e variáveis de acordo com o volume de dinheiro negociado. A taxa fixa é de R$ 12,50 por mês. Um ponto interessante é que, desde que você faça pelo menos duas operações em ações no mês, a taxa fixa passa a ser gratuita. Ou seja, se você faz duas ordens (de compra ou de venda) durante o mês, não pagará nenhuma taxa de custódia. Se você, por exemplo, comprar ações no dia 1 e vender no dia 10, já não pagará taxa de custódia referente a esse mês.

Quanto à corretagem, também não há valor fixo. Varia de corretora para corretora. Na Rico, a corretagem hoje (17/04/2017) é de R$ 8,90 para lote fracionário e R$ 16,20 para lote padrão (expliquei a diferença no post citado no início).

Existem, ainda, os emolumentos da Bovespa que são, no momento, de 0,0345% sobre  o valor da operação. Operações daytrade têm custos diferentes.

Principalmente devido à corretagem é que falamos que investimentos muito pequenos em ações não são recomendados. Por exemplo, digamos que você compre uma ação da empresa fictícia ZYX por R$10,00. Como a corretagem no lote fracionário é de R$ 8,90, você gastaria nessa ação, considerando somente a corretagem, R$ 18,90. Uma ação que custou R$ 10,00 teria que subir 89% para começar a superar o valor gasto inicialmente por você.

Para fins didáticos, recomendo sempre utilizar o valor dos custos como parte do preço da ação. Vamos a outro exemplo, ainda considerando somente a corretagem:

  • Se você comprou uma ação a R$ 10,00 e gastou R$8,90 em corretagem, você possui uma ação ao custo de R$ 18,90 (10 + 8,90);
  • Se você comprou duas ações por R$ 10,00 cada e gastou os mesmos R$ 8,90 de corretagem, você possui duas ações ao custo de 28,90 (20 das ações e 8,90 da corretagem), o que dá um custo médio de R$ 14,45 por ação (28,90 / 2);
  • Se você comprou dez ações por R$ 10,00 cada e gastou os mesmos R$ 8,90 de corretagem, você possui dez ações ao custo de 108,90 (100 das ações e 8,90 da corretagem), o que dá um custo médio de R$ 10,89 por ação (108,90 / 10);

Você percebeu como, quando se aumenta a quantidade de ações compradas, o valor médio por ação diminui? Isso se dá ao fato de a corretagem ser fixa, ou seja, se você compra uma ou cinquenta ações o valor da corretagem será o mesmo. Quanto mais ações você comprar, mais esse valor será “diluído” por ação.

Veja, abaixo, quanto ficaria o custo das operações considerando todas as taxas.

-Digamos que você compre 100 ações da Petrobras no valor de R$ 15,40 por ação.

Valor das ações: R$ 1540,00 (100 x 15,40);

Corretagem na compra: R$ 16,20 (lote padrão)

Emolumentos: R$ 0,53 (1540 x 0,0345%)

Custo total: R$ 1556,73 (1540 + 16,20 + 0,53)

Custo por ação: R$ 15,56 (1556,73 / 100)

Devido às taxas, embora você tenha adquirido as ações por R$ 15,40, as mesmas tiveram um custo final para você de R$ 15,56 por ação.

Valter, quer dizer que, nesse exemplo, desde que eu venda as ações acima de R$ 15,56 terei lucro?

Não!

Os mesmos custos envolvidos na compra, também existem na venda, ou seja, corretagem e emolumentos. Dessa forma, na venda você tem que considerar o valor que receberá pelas ações subtraindo a corretagem e os emolumentos.

No mesmo exemplo, digamos que as ações tenham se valorizado 5%, passado para R$ 16,17 e você tenha decidido vendê-las.

  • Valor bruto da venda: R$ 1617,00 (100 * 16,17);
  • Corretagem: R$ 16,20
  • Emolumentos: R$ 0,55
  • Valor recebido: R$ 1600,25 (1617 – 16,20 – 0,55)
  • Por ação: R$16,0025 (1600,25 / 100)

Embora você tenha vendido suas ações por R$16,17, o valor líquido por ação foi de R$ 16,00 após os custos.

Você investiu R$ 1556,73 e recebeu R$ 1600,25, teve uma rentabilidade de 2,795%. Lembre-se, suas ações tinham se valorizado 5%, mas, devido aos custos da operação, sua rentabilidade final foi menor.

Como diminuir a influencia dos custos?

Basicamente são duas maneiras. Escolher uma corretora com taxas menores e/ou investir em grandes quantidades.

Novamente considerando somente a corretagem no valor de R$ 8,90, teríamos os seguintes “pesos” da corretagem referentes ao número de ações:

  • 1 ação: R$ 8,90 por ação;
  • 10 ações: R$ 0,89 por ação;
  • 100 ações: R$ 0,089;
  • 1000 ações: R$ 0,0089.

Veja como, aumentando-se o número de ações, o “peso” da corretagem por ação diminui, tendo em vista que é um valor fixo.

Como começar a investir em ações

Primeiramente crie conta em alguma corretora. Pesquise sobre a confiabilidade da mesma, bem como sobre suas taxas. Como você viu acima, as taxas influenciam bastante no preço das ações, principalmente em pequenas compras.

Criada e aprovada a conta, você terá acesso ao Home Broker da corretora. Trata-se do sistema que você acessa para ver os valores das ações, ver sua carteira, realizar compra e venda, enfim, fazer seus negócios referentes a ações.

Para realizar os investimentos é necessário ter dinheiro na sua conta na corretora. Dessa forma, você deverá fazer uma transferência do seu banco para a corretora na qual abriu conta. Quando o dinheiro transferido for confirmado na sua conta na corretora, você já poderá realizar suas compras e vendas de ações por meio do home broker.

Cada corretora tem seu próprio home broker. Dessa forma, não há como eu mostrar aqui para vocês como negociar em cada um. Algumas corretoras possuem, inclusive, aplicativos para celular nos quais é possível fazer a compra e venda de ações. Normalmente os aplicativos não possuem todas as ferramentas do home broker, mas são mais simples de operar.

Após abrir sua conta na corretora, familiarize-se com o home broker. Para os mais inexperientes pode parecer assustador no início, mas, na verdade, é simples.

Como identificar as ações

As ações das empresas negociadas na bolsa são identificadas por código. Por exemplo, a Petrobrás é a PETR, a Vale é VALE 🙂 , o Banco do Brasil é BBAS e por aí vai. Como saber o código de uma determinada empresa? Você pode buscar no site da Bovespa ou mesmo no Google.

Você vai perceber que as ações são identificadas com números na frente dos códigos, como PETR3. Neste post expliquei como isso funciona.

Lembrando que para lote padrão (100 ações e seus múltiplos) a identificação é com a sigla normal. Para lotes fracionários (qualquer quantidade de ações como 1, 5, 15 etc) basta identificar com a letra ‘f’ na frente, como, por exemplo, PETR3F.

Como funciona a compra e venda de ações

A bolsa funciona como um mercado aberto no qual várias pessoas atuam comprando e vendendo ações.

Por essa razão, os preços não são fixos, são negociados entre as partes.

Quanto você ouve que determinada ação está com o preço X, trata-se de seu preço de mercado naquele momento, o que não quer dizer que ela não possa ser comprada ou vendida por preço diferente.

Por exemplo, digamos que uma ação da PETR esteja com seu valor de mercado de R$ 30,00. Caso eu possua uma ação PETR, nada me impede de colocá-la à venda na bolsa por R$ 50,00. Logicamente, se há pessoas vendendo por R$ 30,00, por que alguém compraria de mim por R$ 50,00? Em razão disso, as ações são negociadas com preços próximos à média do mercado naquele momento.

Na hora da compra a lógica é a mesma. Se uma ação está com o preço de mercado em R$ 10,00, nada lhe impede de dar uma ordem de compra de R$ 9,90. Caso haja ordem(ens) de venda com o mesmo valor, sua ordem será executada.

Importante salientar que todo o processo de colocar a ordem na Bovespa, bem como realizar os procedimentos de comprar e venda é feito pela sua corretora. Você apenas cadastra a ordem no sistema e acompanha se a mesma foi executada ou não. Ou seja, não é você que tem que procurar de quem comprar ou para quem vender suas ações, você apenas cadastra as ordens, o sistema executa o “cruzamento” entre quem está comprando e quem está vendendo com o mesmo preço.

Executando uma ordem de compra

A execução de uma ordem é simples. Você coloca o código da ação que quer comprar, a quantidade de ações e o preço. Sua ordem ficará na fila de compra. Caso existam ordens de venda com as características por você cadastradas, a mesma será executada.

Abaixo você pode ver a imagem do home broker da Rico e a execução de uma ordem de compra de 100 ações da Petrobras:

Como investir em ações - Passo a Passo

 

Executando uma ordem de Venda

Para vender suas ações o processo é o mesmo. Caso você possua ações, basta  cadastrar uma ordem de venda com qual ação deseja vender (código),  a quantidade e o preço de venda.

A ordem ficará na fila de execução. Caso existam ordens de compra da ação que deseja vender com o mesmo preço, a ordem será executada.

Concluindo

Como vocês puderam ver, investir diretamente em ações é diferente de investir em fundos de ações.

Na verdade, para se obter boas rentabilidades, não devemos aplicar em um só investimento. O correto é que tenhamos uma carteira de investimentos feita de acordo com o nosso perfil. A Magnetis faz esse trabalho gratuitamente e online. Você pode criar uma conta gratuita clicando aqui e verificar que tipo de investimentos eles lhe recomendam. Você não é obrigado a investir em nada, por isso recomendo criar uma conta e ver se lhe agrada.

Não sei até quando uma ferramenta tão boa vai continuar sendo gratuita, por isso recomendo que você aproveite logo. Repetindo, você não é obrigado a investir em nada e a abertura da conta é totalmente gratuita e online, clique aqui e confira.

Espero que o presente post tenha servido para mostrar para vocês como investir em ações – passo a passo.

Nos próximos dias devo postar algumas compras e vendas de ações realizadas por mim e o resultado obtido.

Aluguel de ações – Como funciona

Aluguel de ações, você sabia que é possível? Então, está aí uma ótima forma de remuneração adicional para quem investe em ações, assim como são os dividendos.

O aluguel de ações funciona como uma locação normal, ou seja, quem possui ações aluga por um preço determinado em contrato. Quem quer alugar, procura papeis a seus objetivos, depositando uma margem de garantia na operação. Assim, essa operação envolve dois lados:

Doador: Busca uma remuneração fazendo uso das ações que possui. Não pensa em vender as ações no curto prazo.

Tomador: Busca realizar operações no curto prazo. Acredita que tais papeis irão cair de preço, portanto, pode vendê-los agora, comprar mais barato no futuro e devolvê-los ao doador, tendo como lucro a diferença no preço de compra e venda.

Aluguel de ações - Como alugar?

Alugar ações trata-se de uma ótima estratégia de renda tanto para doador como para tomador.

Importante ressaltar que o proprietário das ações não deixa de receber dividendos e juros sobre capital próprio das ações que tenha alugado.

O tomador, quando de posse das ações, pode vendê-las no mercado à vista e/ou usá-las para liquidar operações no mercado à vista.

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Vantagens do aluguel de ações

Para o doador

  • Recebe a remuneração acertada em contrato, já deduzida do imposto de renda;
  • Continua recebendo dividendos e juros das ações que alugou;
  • É considerada uma operação de baixo risco, já que é garantida pela CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia).

Para o tomador

  • Possibilidade de ganho com a variação de mercado, sem ter que comprar nenhuma ação;
  • Aproveitar tendência de baixa;
  • Usar as ações como garantia nas opções de compra.

Como alugar ações?

Assim como para compra e venda, o processo de aluguel de ações se dá por meio eletrônico, através do Home Broker de sua corretora.

É isso, o aluguel de ações é uma ótima estratégia de ganhos tanto para doador como para tomador.

O que são dividendos – Simples e direto

Pois bem, você sabe o que são dividendos? Não? Vamos ao artigo então!

Dividendos, em termos simples, são parte do lucro obtido por uma determinada empresa e que é distribuído para os acionistas da mesma.

Uma empresa, basicamente, é uma organização criada e administrada para obter lucro. Quando algum lucro é obtido, a empresa pode optar por dividir parte desse lucro entre os acionistas (pagar dividendos) ou reinvestir na própria empresa, fazendo-a crescer e gerar mais lucro; ou os dois! 🙂

Os dividendos constituem-se, dessa forma, em uma fonte de renda para os acionistas.

Investir em empresas que pagam dividendos é uma ótima opção de diversificação e maior segurança de renda. Pense comigo: se você investe em uma empresa que não paga dividendos, depende basicamente de as ações da referida empresa se valorizarem para obter ganho; já se você investe em uma empresa que paga dividendos, além da variação do preços das ações, também recebe parte do lucro da empresa (dividendos).

O que são dividendos?Percebeu que eu falei em empresas que pagam e que não pagam dividendos? Sim, não são todas que pagam.

Algumas empresas distribuem dividendos regularmente (semestral / anual), sendo, dessa forma, as mais adequadas para quem quer fazer dos dividendos uma fonte de renda constante.

Em regra geral, os dividendos são pagos por quantidade de ações. Por exemplo, se uma empresa paga R$ 0,50 centavos de dividendos por ação e você possui 100 ações, vai receber R$ 50,00 reais.

Os valores pagos como dividendos normalmente não são muito altos (por ação), de maneira que caso você queira obter uma boa renda com dividendos terá que possuir uma grande quantidade de ações.

Na verdade, para se obter boas rentabilidades, não devemos aplicar em um só investimento. O correto é que tenhamos uma carteira de investimentos feita de acordo com o nosso perfil. A Magnetis faz esse trabalho gratuitamente e online. Você pode criar uma conta gratuita clicando aqui e verificar que tipo de investimentos eles lhe recomendam. Você não é obrigado a investir em nada, por isso recomendo criar uma conta e ver se lhe agrada.

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Gostou do artigo e gostaria de ser avisado sempre que eu postar algo novo? Deixe seu e-mail no formulário abaixo!

Espero de deixado claro, com este artigo, o que são dividendos.