Você considera pedras em formato de triângulo importantes? Não? Aposto que você não tem muitas pedras em formato de triângulo!
Você considera galhos de árvores em formato de Y importantes? Não? Aposto que você não tem muitos galhos de árvores em formato de Y!
Você acha que quem não considera dinheiro importante terá muito dinheiro?
Então, até hoje todas as pessoas que já me disseram que não consideram dinheiro importante não possuem dinheiro.
Muitas pessoas, por não terem obtido sucesso na tarefa de “ter dinheiro”, buscam desculpas para seu fracasso. Assim, é mais fácil atribuir características negativas ao dinheiro do que admitir o próprio insucesso.
A opinião de quem não considera dinheiro importante pode e deve ser levada em consideração sobre quaisquer outros assuntos, menos sobre dinheiro, exceto se a sua intenção for não possuir dinheiro, aí muda de figura.
Assim, caso seu objetivo seja não possuir dinheiro, a opinião de quem não tem dinheiro e não o considera importante é muito válida.
Você já viu alguém muito rico dizendo que dinheiro não é importante? Eu não!
Perdoe-me pelo início “forte”, mas continue a leitura que você vai entender a ideia!
Quem já não ouviu frases do tipo:
– Do que adianta ter dinheiro e não ter saúde?
Eu digo, por que “cargas d’água” a pessoa não pode ter os dois?
Outros dizem:
-Prefiro não ter dinheiro a ser ganancioso e não espiritualizado!
Eu digo, quando você tem dinheiro você é obrigado a ser ganancioso e/ou não espiritualizado? Eu penso que não.
Possuir dinheiro não lhe atribui “defeitos” que você já não possua.
Uma pessoa gananciosa vai ser assim, com dinheiro ou sem.
Caso você se considere uma pessoa boa, caridosa, espiritualizada, etc, o fato de possuir mais ou menos dinheiro não vai alterar suas características positivas, pode até potencializá-las. Em um dos próximos posts você entenderá melhor do que estou falando.
O ideal é ficar claro que o dinheiro é importante nas áreas onde é relevante, por exemplo: você pode ter um amigo que não tem um centavo, mas que conversar com ele lhe faz muito bem. Nesse contexto – conversas proveitosas com amigos – dinheiro não é relevante.
Em outras oportunidades, também, você pode ter ótimos momentos com sua família sem gastar nada. Nesse cenário – momentos de lazer com a família – dinheiro não é relevante, o sentimento envolvido sim.
Então: Dinheiro deve ser considerado importante nos cenários onde é relevante e dispensável onde não é.
Para comprar uma casa, um carro, fazer uma grande viagem, formar patrimônio, etc, dinheiro é relevante, não é mesmo? Nesses cenários, ele é importante!
Dar ao dinheiro a importância que ele merece, nos cenários e momentos corretos, é o primeiro passo a ser dado rumo à liberdade financeira.
Ninguém possui muito do que não considera importante, portanto, se queremos um vasto patrimônio que nos possibilite uma tranquilidade e liberdade financeiras, o dinheiro é o principal ativo e, nesse cenário, é importante.
Não pensar dessa forma bloqueia nosso potencial financeiro. Se você atribui ao dinheiro características negativas, você acha que seu cérebro vai trabalhar firme em métodos de conseguir mais dinheiro? Claramente, não!
Nosso cérebro é uma máquina perfeita. Se julgarmos que algo é negativo, o cérebro não fará qualquer esforço em desenvolver formas de conseguir mais desse “algo negativo”.
Portanto, elimine da sua vida frases como “dinheiro não é importante” ou “é só dinheiro”. Nos cenários nos quais ele é necessário, ele é muito importante.
Experimente falar para seu companheiro ou companheira que ele não é importante para você e veja o que acontece.
Eu lido com o dinheiro quase que como com uma “entidade viva”: tratando-o bem ele fica comigo e aumenta, tratando-o mal ele vai embora.
Parto do princípio que você considera a posse de um grande patrimônio relevante, caso contrário não estaria em um blog sobre investimentos, não é mesmo? Então, o principal ativo que nós investidores lidamos é o dinheiro, dessa forma, para nós, ele é importante.
Espero que você entenda a ideia envolvida no processo de considerar o dinheiro importante. Não tem nada a ver com mesquinhez, apego materialista ou coisas do tipo, é algo muito mais profundo que, com os próximos posts espero deixar claro.
Olá, é com prazer que escrevo o post de introdução à série intitulada Quebrando Mitos. Será uma sequencia de textos que escreverei sobre a relação que a maior parte das pessoas tem com o dinheiro.
Principalmente para pessoas que, como eu, cresceram em famílias de classe média ou baixa, a educação financeira foi praticamente inexistente. E o que dizer das escolas públicas quanto a esse assunto? Você aprendeu algo sobre dinheiro na escola? Eu não e imagino que tenha sido assim com a maioria.
Em virtude dessa falta de informações prévias sobre dinheiro, quando chegamos à idade adulta a única coisa que sabemos é que precismos de dinheiro para viver e que, para ganhá-lo, a única forma é trabalhar muito (mito que quebrarei nos próximos posts).
Muita gente não sabe, mas a forma de encarar o dinheiro faz toda a diferença entre pessoas que enriquecem mês a mês, das que nunca saem do lugar ou das que só retroagem.
Depois que entendemos como o dinheiro funciona, algo “quase mágico” acontece e passamos a encontrar possibilidades de crescimento onde antes nada existia.
– Olha Valter, eu trabalho duro todo dia, “de sol a sol”, e não consigo desenvolver financeiramente, grandes oportunidades não aparecem par mim!
Mais de 90% das pessoas pensam assim! Eu, inclusive, pensava assim antes de entender o funcionamento do dinheiro.
Posso garantir para você: oportunidades financeiras aparecem para todos, o problema é que se você não está com o olhar pronto para enxergar a oportunidade, ela pode estar a um palmo de você, que você não a verá!
Antes de adquirir a consciência do dinheiro, porém, é necessário quebrar alguns mitos que temos sobre ele. Nossa forma anterior de pensar nos bloqueia, de maneira que não adquiriremos novos conceitos até perdermos os antigos.
Na série Quebrando Mitos, vou mostrar os conceitos equivocados sobre dinheiro que impedem a maior parte das pessoas de alcançar a liberdade financeira.
Com os conceitos equivocados desfeitos, você estará pronto para adquirir a forma correta de pensar que, certamente, revolucionará sua vida financeira.
Sim, seu jeito de pensar tem total ligação com seu padrão financeiro atual.
É isso, esse post é só a introdução para que você entenda do que se trata a série. A partir de agora, cada post será sobre um mito específico, suas causas, conseqüências e como quebrá-lo.
Gostou do assunto? Está interessado em conhecer os mitos sobre dinheiro? Deixe seu e-mail no formulário abaixo que logo que eu postar os próximos posts você será avisado. Não se preocupe, não gosto de spam tanto quanto você e não vou ficar enchendo sua caixa de entrada de propagandas.
Pois é, investimentos que têm se tornado muito populares nos últimos tempos, principalmente em virtude de seu fácil acesso e isenção de Imposto de Renda, as LCIs e LCAs do BB sofreram “pioras” significativas.
A LCI do Banco do Brasil que oferecia rentabilidade de 80% do CDI, agora oferecem somente 70%. Traduzindo isso em números de rentabilidade, com um CDI de 10,14%, por exemplo, o investimento que antes rendia 8,11% ao ano agora rende apenas 7,09%. Além disso, o investimento inicial que era de apenas R$ 1.000,00 agora passou para incríveis R$ 80.000,00. Investimento inicial de 80 mil para uma rentabilidade de 70% do CDI? Eu não investiria.
Já a LCA do Banco do Brasil que, em tempos anteriores, oferecia rentabilidade de 84% do CDI, agora rende apenas 70%. Além disso, o investimento inicial mínimo que já foi de R$ 30.000,00 passou para R$ 50.000,00.
Essas mudanças só contribuem para que o investidor procure por bancos menores, pois o Banco do Brasil era um dos únicos, entre os grandes bancos, que oferecia investimentos em renda fixa atrativos.
Na verdade, para se obter boas rentabilidades, não devemos aplicar em um só investimento. O correto é que tenhamos uma carteira de investimentos feita de acordo com o nosso perfil. A Magnetis faz esse trabalho gratuitamente e online. Você pode criar uma conta gratuita clicando aqui e verificar que tipo de investimentos eles lhe recomendam. Você não é obrigado a investir em nada, por isso recomendo criar uma conta e ver se lhe agrada.
Não sei até quando uma ferramenta tão boa vai continuar sendo gratuita, por isso recomendo que você aproveite logo. Repetindo, você não é obrigado a investir em nada e a abertura da conta é totalmente gratuita e online, clique aqui e confira.
Por essa razão, para quem quer boa rentabilidade com ótima segurança, recomendo fortemente o investimento no Tesouro Direto.
A LCA – Letras de Crédito do Agronegócio é um investimento que vem crescendo bastante nos últimos tempos. Vários bancos têm disponibilizado tal tipo de aplicação a seus correntistas, dentre eles, o Bradesco. Contudo, será a LCA do Bradesco um bom investimento? E a rentabilidade? Procurarei esclarecer neste artigo. Neste post, falei apenas sobre a LCA do Bradesco, para maiores informações sobre o investimento em si, leia meu post: o que é LCA.
A LCA – Letra de Crédito do Agronegócio – é um investimento criado para que bancos captem recursos especificamente para o financiamento do agronegócio.
A LCA é um investimento em renda fixa, sendo, portanto, de baixo risco.
Deixo claro, desde logo, que os bancos “lançam” LCAs de acordo com o lastro disponível no período, de maneira que as características da LCA do Banco do Bradesco expostas aqui podem não ser mais as mesmas quando você estiver lendo este artigo. Em razão disso, recomendamos que você dê uma olhada na página oficial da LCA do Bradesco para verificar as características atuais.
Como funciona a LCA do Bradesco?
No momento em que escrevemos este artigo, o investimento em LCA do Bradesco está disponível nos seguintes moldes.
Investimento mínimo: R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
Resgate mínimo: R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
Rentabilidade: percentual do CDI. Veja mais abaixo como obter uma rentabilidade muito maior que a desse investimento com aMagnetis.
Carência: 90 dias corridos;
Liquidez: diária após o prazo de 90 dias;
Quem pode investir: correntistas do Bradesco.
Para realizar a aplicação, é necessário procurar sua agência de relacionamento.
O investimento inicial não é alto, portanto, acessível a pequenos investidores.
O prazo de carência é pequeno, apenas 90 dias corridos (aproximadamente 3 meses), portanto, adequado para quem não pode deixar o dinheiro investido por um período muito longo.
Como toda LCA, não há incidência de imposto de renda.
LCA Bradesco – Rentabilidade
A rentabilidade da LCA do Bradesco é atrelado ao CDI. O percentual não é divulgado no site, mas, em pesquisas, verificamos que varia entre 80% a 90% do CDI, dependendo do valor investido e do prazo. O CDI atual está girando em torno de 6,5%, o que quer dizer que essa LCA renderia de 80% a 90% disso ao ano.
Ao que parece, é possível negociar a rentabilidade com o gerente. A regra é aquela geral: quanto maior o montante investido e quanto mais longo o prazo, melhor a rentabilidade.
Na verdade, para se obter boas rentabilidades, não devemos aplicar em um só investimento. O correto é que tenhamos uma carteira de investimentos feita de acordo com o nosso perfil. A Magnetis faz esse trabalho gratuitamente e online. Você pode criar uma conta gratuita clicando aqui e verificar que tipo de investimentos eles lhe recomendam. Você não é obrigado a investir em nada, por isso recomendo criar uma conta e ver se lhe agrada.
Não sei até quando uma ferramenta tão boa vai continuar sendo gratuita, por isso recomendo que você aproveite logo. Repetindo, você não é obrigado a investir em nada e a abertura da conta é totalmente gratuita e online, clique aqui e confira.
Lembrando, eu elaborei uma planilha que realiza a comparação entre as rentabilidades de investimentos em renda fixa como LCA, LCI, CDB e outros. Para baixar a planilha clique aqui.
Para quem quer boa rentabilidade com ótima segurança, recomendo fortemente o investimento no Tesouro Direto.
A LCA do Bradesco é um bom investimento? Depende do percentual do CDI que você conseguir.
Como fazer o controle de gastos pessoais? Que bom que perguntou 🙂 . Pois é, antes de se tornar um investidor na completa acepção da palavra, é importante colocar as finanças em ordem.
Não importa se você tem rendimentos mensais de mil ou cem mil reais, se você tiver uma vida financeira desorganizada, sempre estará em “apuros” financeiros, a diferença é que quem ganha mais se mete em “apuros” maiores, pois envolvem mais dinheiro.
Mesmo você que atualmente não esteja com problemas financeiros, ter um orçamento organizado certamente lhe permitirá lidar ainda melhor com seu dinheiro e conseguir alcançar objetivos que antes pareceriam improváveis.
Por que deixar de fazer algo que trará somente resultados positivos para você?
Planejar é anteceder-se
Agora que você já baixou a planilha de controle, pôde ver que nela existem os controles mensais de tudo o que é ganho e gasto. É importante preencher os dados com antecedência de forma que, mesmo antes do mês efetivamente se iniciar, você já tenha uma noção da sua situação financeira. Por exemplo: Se você faz uma compra de R$ 600,00 dividida em três vezes no cartão, você deve preencher nos três meses seguintes as parcelas de R$ 200,00.
Como técnica pessoal, eu faço o planejamento de 3 meses. Ou seja, se estou em janeiro, já preencho na planilha os ganhos e gastos estimados para fevereiro e março. Isso me uma visão da minhas finanças futuras, sendo mais fácil fazer o planejamento. Nada impede que você faça com um prazo maior, esse é só o meu jeito pessoal para controle de gastos e ganhos.
Quanto aos investimentos, ao contrário, já tenho planejada a próxima década. 🙂
1º Passo: Determinar exatamente o quanto ganha
Parece loucura, mas muita gente gasta dinheiro durante todo o mês achando que reais vão “brotar” de alguma forma em sua conta bancária. Como a técnica do “brotamento de dinheiro” ainda não foi desenvolvida, pelo menos eu não conheço, sabe como a conta bancária dessas pessoas termina no final do mês? Isso mesmo, vermelhinha, vermelhinha.
Não existe mágica, tudo resume-se a matemática: o que você ganha menos o que você gasta.
Portanto, é essencial que você coloque na planilha de controle exatamente o quanto ganha, sem viagens alucinógenas.
Caso você possua uma renda mensal variável, faça uma média que lhe dê aproximadamente qual é o seu faturamento mensal. Lembrando que, nesse caso, é sempre melhor prever o “pior cenário”. Ou seja, se você prevê que faturará entre R$ 3.000 e R$ 3.500, organize seu orçamento futuro levando em conta os R$ 3.000. Caso você receba mais, ótimo, melhor para você.
Para quem tem renda variável, prever o pior cenário evita surpresas desagradáveis e proporciona algumas surpresas positivas.
Para quem tem salário fixo, preencha na planilha o seu salário líquido, ou seja, o que você efetivamente recebe em espécie. Exemplo: caso você tenha um salário bruto de R$ 3.000 e descontos de R$ 500, coloque como salário na planilha o valor de R$ 2.500, já que este é o dinheiro que você terá disponível efetivamente para administrar no mês.
2º Passo: Determinar os gastos fixos
Alguns orientadores financeiros chamam de gastos fixos os que você sabe exatamente o valor que pagará. Eu, para fins de organização financeira, chamo assim os gastos que eu tenha que, obrigatoriamente, pagar todo mês, independente de saber o valor exato ou não.
Contas de água, luz, telefone, internet, TV por assinatura, aluguel, financiamento de carro ou casa, empréstimos entre outros, são exemplos de gastos fixos, ou seja, gostando ou não, não posso dispor desse dinheiro mensalmente já que, obrigatoriamente, terei que pagar tais contas.
Em relação especificamente a empréstimos e financiamentos, considero-os fixos dependendo do prazo. Por exemplo: se você financiou um carro em 36 vezes, durante esse período, o valor da parcela é um gasto fixo.
Entendido o conceito, você deve ir à planilha e preencher os valores de seus gastos fixos. Alguns, como contas de água e luz, são variáveis, portanto você não sabe o valor exato que terá que pagar nos meses futuros, o que podemos fazer é uma projeção. Uma média dos últimos 3 meses é um bom parâmetro para essa projeção. Quando receber a conta em casa, substituía o valor previsto pelo valor real da conta.
Eu, Valter, considero que em um bom orçamento os gastos fixos não deva ultrapassar os 50% do seu salário líquido (a planilha faz o cálculo).
Destacando: isso é um limite, não quer dizer que você deva chegar até ele. No que se refere a gastos, quanto menor melhor. Portanto, se você tem 20% de gastos fixos, por exemplo, parabéns para você.
Certo Valter, o meu está ultrapassando, o que faço? Matemática companheiro, ou você aumenta o que ganha ou diminui o que gasta, ou ambos. De início, é mais fácil diminuir o que se gasta, pode parecer que não, mas sempre tem um jeito caso você esteja realmente dedicado a fazer isso.
3º Passo: Determinar os gastos variáveis
Chamo de gastos variáveis aqueles que você tem em alguns meses e em outros não. Gastos com botijão de gás, roupas, sapatos, material escolar, livros e viagens são exemplos.
Incluo nessa categoria, também, a fatura do cartão de crédito, já que o que vem nela depende das compras que eu faço, não é um gasto obrigatório.
O limite aceitável por mês de gastos variáveis depende, em grande parte, do quanto você tem de gastos fixos. Quanto menores forem seus gastos fixos maiores podem ser os variáveis e vice versa.
4º Passo: Determinar os investimentos
Investimentos são essenciais a qualquer pessoa que esteja determinada a organizar seu orçamento.
Quem realmente quer alcançar a liberdade financeira plena deve dividir seus investimentos em duas fases: acumulação e aposentadoria.
Pense nos investimentos como uma guerra na qual os “reais” são seus soldados. Quanto mais soldados você tiver melhor, não é mesmo? Investir e, após receber o lucro, gastar, equivale a “matar” parte de seus soldados, diminuindo seu exército e, consequentemente, suas chances de sucesso.
Na guerra dos investimentos soldados conseguem novos soldados. Dessa forma, na fase da acumulação, só investimos e, ao recebermos o rendimento, reinvestimos, para que esse continue crescendo. Nessa fase temos que formar patrimônio, fazer nosso investimento “pegar corpo”. Quanto mais dinheiro tivermos investido, mais rendimentos nos serão gerados no futuro.
Na segunda fase, a da aposentadoria, vamos colher os frutos que plantamos anteriormente. Não confundir essa aposentadoria com a da Previdência. A aposentadoria por você produzida não tem prazo fixo ou limite de rendimentos. O tamanho do rendimento e o tempo necessário para alcançá-lo dependem única e exclusivamente de você. Ou seja, quanto mais eu invisto agora, mais rápido posso alcançar minha liberdade.
Muita gente pensa: Vou demorar uns 15 a 20 anos investindo para passar a receber rendimentos aceitáveis? Bem, como eu disse, não existe prazo fixo, depende de você. Mas mesmo que o prazo seja esse, prefiro ter a tranquilidade de saber que daqui a 20 anos terei uma ótima renda extra, do que viver gastando tudo que ganho e, daqui a 20 anos, estar arrependido por não ter começado a investir agora.
Pense: O “você” de hoje não gostaria que o “você” de 5 ou 10 anos atrás tivesse investido parte do dinheiro que ganhou de forma que, atualmente, você já tivesse algum patrimônio? Imagino que sim. O “você” de daqui a 20 anos pensará a mesma coisa.
Como número “cabalístico” recomenda-se investir, pelo menos, 10% do que se ganha. Eu, no momento que estou escrevendo este post, invisto sempre mais de 20% e em 2016 pretendo passar para mais de 30%. Como disse, quanto mais você investe, mais rápido alcança seus objetivos.
Valter, tenho dívidas, já devo investir? Olha, caso você tenha como seguir pagando suas dívidas e, ao mesmo tempo, puder investir, seria o ideal. Invista menos de 10% caso sua situação seja realmente difícil. Acho muito importante investir mensalmente, não importa a quantidade. Você cria o hábito e passa a lidar melhor com seu dinheiro. Além do mais, quando acabarem suas dívidas, você já terá algum patrimônio investido.
5º Passo: Verificar o “resto líquido”
O que chamo de “resto líquido” é o que efetivamente lhe sobra para gastar durante o mês, ou seja, é o que você recebe menos os gastos fixos, variáveis e investimentos.
Exemplo:
Remuneração: R$ 3000
Gastos fixos: R$ 1500
Gastos variáveis do mês: R$ 600
Investimentos: R$ 300
RL= 3000-1500-600-300 = 600
Resto líquido: R$ 600
Dessa forma, neste exemplo, embora os ganhos da pessoa sejam de R$ 3000,00, o que efetivamente lhe sobra após cumpridas suas obrigações é R$ 600,00. Para aumentar o resto líquido é a matemática de tudo que envolve dinheiro: aumentar o que se ganha e/ou diminuir o que se gasta.
É importante que você absorva o conceito de resto líquido, pois esse é o dinheiro que você terá “de verdade” em suas mãos mensalmente. Perceba que não importa o tamanho do seu rendimento. Uma pessoa que ganha R$ 1000 e tem um resto líquido de R$ 500 está em melhores condições atuais do que uma que ganha R$ 1.500,00 e tem um resto líquido de R$ 300.
Eliminar parcelamentos desnecessários é uma ótima técnica para aumentar o resto líquido.
Dedique-se a aumentar o dinheiro que lhe sobra livre todo mês. Utilize minha planilha de controle de gastos e preencha os meses com antecedência para ter uma noção futura de suas finanças.
Espero, com este artigo, ter esclarecido como fazer o controle de gastos pessoais.
Será que a LCI do Santander é um bom investimento? Primeiramente, gostaria de deixar claro que o Santander é um dos maiores bancos do Brasil e, até onde sabemos, confiável. No entanto, cada investimento tem que ser analisado de maneira isolada. Vamos à análise da LCI do Santander então!
Neste post, falarei somente sobre as características da LCI do Santander unicamente e não sobre o que é LCI.
O Santander, assim como fazem outros bancos, utiliza os investimentos em LCI como fonte de recursos para seus financiamentos imobiliários.
A LCI é considerado um investimento de baixo risco, portanto, recomendado para quem quer “proteger” seu dinheiro.
Friso, antes das características, que os bancos “lançam” LCIs de acordo com o lastro disponível na época, de forma que as características da LCI do Santander que mostro neste post podem não ser a mesmas de quando você estiver lendo essas informações. Por isso sempre recomendo uma olhada na página oficial do investimento clicando aqui.
Como funciona a LCI do Santander?
O Banco Santander está disponibilizando algumas opções diferentes de LCI. Sempre lembrando que as características podem variar com o tempo.
No momento que atualizo este post o banco possui as seguintes opções:
As pós-fixadas são atreladas ao CDI, ou seja, você só saberá o rendimento efetivo no vencimento do título.
Por exemplo: se uma LCI oferece 96% do CDI em um ano e o CDI anual for de 4,5, a rentabilidade líquida seria de 4,32% (96% de 4,5). Mas você só saberia a rentabilidade exata no final, pois tudo depende do CDI do ano anterior ao vencimento.
Já com as prefixadas você sabe a rentabilidade no momento que investe. Dessa forma, se você investe em uma LCI que oferece 7,47% ao ano, não importa a variação do CDI, sua rentabilidade líquida será de 7,47%.
Você deve reparar que as LCIs com prazos maiores são mais rentáveis. Mas lembre-se: você só conseguirá resgatar o dinheiro no final do prazo. Em renda fixa, para boas rentabilidades, monte um carteira com o Tesouro Direto.
Quanto ao imposto de renda, como qualquer LCI, não há incidência de IR nestas.
Nas condições atuais, o Santander oferece boas opções de LCIs, minha única ressalva é que você se atente ao prazo.
LCI do Santander é um bom investimento? Com atenção aos prazos, sim!
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