Fundo Garantidor de Créditos – FGC – Entenda como funciona!

Você certamente já viu em vários de meus posts aqui no blog indicações para, buscando encontrar melhores rentabilidades, investir parte do patrimônio em bancos menores. Já deve ter percebido, também, que recomendo tal técnica quando o investimento em questão possui garantia do Fundo Garantidor de Créditos – FGC, mas, afinal, o que é e como funciona o FGC?

O que é o Fundo Garantidor de Créditos – FGC

O Fundo Garantidor de Créditos – FGC foi fundado em 16 de novembro de 1995. O principal objetivo de sua criação foi implementar uma estrutura que protegesse os investidores do sistema financeiro do país. Importante frisar que, com a criação de tal fundo, deu-se um maior grau de confiança aos investimentos financeiros no Brasil.

Esclareço, logo de início, que o FGC é uma instituição privada, ou seja, não pertence ao governo.

Como funciona o Fundo Garantidor de Créditos

Muitos não sabem, mas todos os investidores contribuem com  0,0125% de suas aplicações para o FGC. Essa contribuição forma o patrimônio do fundo.

Mas será que só a garantia do FGC é suficiente para dar segurança aos investidores?

Analisando a demonstração financeira referente ao ano de 2015 do FGV, vemos que o seu ativo total é de  R$ 48.278.145 bilhões de reais:

Fundo Garantidor de Créditos - FGC

Em termos simples, o FGC funciona como um seguro que será acionado no caso de alguma instituição financeira vir a “quebrar” e não conseguir honrar seus compromissos com os investidores.

O limite atual desse “seguro” é de R$ 250.000,000 (duzentos e cinquenta mil reais) por CPF/CNPJ e por instituição financeira.

Importante frisar que o limite por instituição financeira não aumenta no caso de utilização de mais de uma corretora. Por exemplo, se você usa a corretora X para investir no Banco 1 e também a corretora Y para investir no Banco 1, a proteção é de R$ 250.000,00 por banco e não 250 em cada corretora.

Processo de acionamento do FGC

Ninguém quer passar por isso não é mesmo? O ideal é que todas as instituições sigam bem, sendo positivo tanto para os bancos como para os investidores. Mas pode acontecer de um banco falir e, nesse caso, o que acontece?

O FGC existe exatamente para isso. O fundo deverá pagar aos clientes do referido banco os investimentos que os mesmos possuam naquele banco, até o limite de 250 mil por CPF.

Isso é feito de maneira imediata?

Não.

O banco deve informar ao FGC sua lista total de clientes, para que o fundo realize o pagamento.

Em épocas anteriores, já existiram pagamentos realizados em 25 dias e outros em mais de 3 anos.

Segundo informações que obtive, caso seja necessária uma nova intervenção do FGC, o pagamento deve acontecer em, no máximo, 45 dias.

Veja aqui um histórico dos pagamentos realizados pelo FGC referentes à falências anteriores de bancos: http://www.fgc.org.br/upload/garantia_ip_p.pdf

Lembrando que, caso o processo envolva questões judiciais, os prazos podem se prorrogar mais.

Esclareço, a seguir, alguns pontos:

  • O FGC paga o que você possui até a falência do Banco: Por exemplo, se você tinha 10 mil investidos com uma rentabilidade de 10% ao ano e, digamos que o banco quebre após 5 meses. Nesse caso, você receberá o que investiu mais a rentabilidade obtida nesses 5 meses e não os 10% referente ao ano completo;
  • Invista abaixo de 250 mil: O FGC cobre o que você investiu mais os rendimentos. Caso você invista 250 mil em banco com uma taxa de 1% ao mês, por exemplo, já no segundo mês você possuirá R$ 252,500 mil, ou seja, R$ 2.500 acima do limite de cobertura. Portanto, quando for fazer um investimento inicial em um banco médio ou pequeno, aplique um capital menor que o limite para que, mesmo com a rentabilidade, fique dentro da cobertura.
  • Arquive seus extratos: Em condições normais, o banco informará na lista de clientes quanto cada um possui de investimentos. Contudo, você mesmo ter um controle pode ajudar em uma eventual ação judicial, caso necessário.

Mais informações em: http://www.fgc.org.br/

É isso, o Fundo Garantidor de Créditos – FGC é uma instituição sólida o suficiente para servir de seguro aos investidores brasileiros.

CRI e CRA – Conheça os investimentos

Quando se trata de investimentos, quanto mais opções de escolhas tivermos, maior a possibilidade de encontrarmos uma aplicação mais adequada às nossas necessidades naquele momento. Neste post vou apresentar para você os Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI e Certificado de Recebíveis Agrícolas – CRA.

O que é CRI e CRA?

Esses investimentos foram, durante muito tempo, restritos a investidores qualificados, contudo, estão cada vez mais acessíveis aos investidores menores.

Para facilitação de entendimento, relacione os CRI e CRA com LCI e LCA, eles tem algumas particularidades, mas também algumas diferenças.

Os CRIs e CRAS são emitidos exclusivamente por Companhias Securitizadoras de Crédito.

CRI e CRA - Conheça os investimentosEm termos simples, quem aplica em CRI e CRA  adquire o direito de receber fluxos de pagamentos de financiamentos imobiliários e agropecuários, recebíveis de locação etc.

Ambos tem isenção de imposto de renda, IOF e taxa de administração.

Quanto ao prazo, CRI e CRA costumam ser disponibilizados com prazos maiores. Dessa forma, o investidor deve ter em mente que não terá o dinheiro disponível durante um bom tempo.

No entanto, devido à dualidade “tempo-rentabilidade”, normalmente esses investimentos oferecem rentabilidades interessantes. Se você não vai dispor do dinheiro por mais tempo, deve ter uma rentabilidade maior.

CRIs e CRAS não contam com garantia do Fundo Garantidor de Crédito, portanto, são considerados de risco moderado, dessa forma, mais arriscados que LCIs e LCAs. Isso deve ser avaliado na hora da escolha: se você vai correr riscos maiores, terá que receber um retorno maior.

Na verdade, para se obter boas rentabilidades, não devemos aplicar em um só investimento. O correto é que tenhamos uma carteira de investimentos feita de acordo com o nosso perfil. A Magnetis faz esse trabalho gratuitamente e online. Você pode criar uma conta gratuita clicando aqui e verificar que tipo de investimentos eles lhe recomendam. Você não é obrigado a investir em nada, por isso recomendo criar uma conta e ver se lhe agrada.

Não sei até quando uma ferramenta tão boa vai continuar sendo gratuita, por isso recomendo que você aproveite logo. Repetindo, você não é obrigado a investir em nada e a abertura da conta é totalmente gratuita e online, clique aqui e confira.

É isso, Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI e Certificado de Recebíveis Agrícolas – CRA são mais uma opção de investimentos para diversificação da carteira.

 

Fundos de Ações – Como funciona?

Investimentos em renda fixa e variável - Diferenças

Visando diversificar seus investimentos você está pensando em investir em fundos de ações? Pois bem, neste post falarei como funcionam os fundos de ações.

Antes de adentrar à minha visão pessoal sobre tal tipo de investimento, vou abordar os dados técnicos de tais fundos.

Fundos de Investimento

Fundos de investimentos são como condomínios que reúnem recursos de vários investidores para, utilizando esse maior capital, obter maiores rentabilidades e menores taxas em diversas aplicações.

O patrimônio do fundo é dividido em cotas, de forma que quem aplica no mesmo é chamado de cotista. Ao adquirir cotas de determinado fundo de investimento, o cotista está aderindo e concordando com suas regras de administração e passa a ter os mesmos direitos do demais cotistas, independente da quantidade de cotas que possua.

Em termos bem simples, um fundo de investimentos é o conjunto de recursos de vários investidores, gerenciado por um administrador, para realização de investimentos determinados em regulamento.

Como mostrarei abaixo, fundos de ações são ativos de alto risco. Se você procura investimentos com riscos menores e com rentabilidade mensal, recomendo os fundos imobiliários.

Tipos de Fundos

Como você viu, um fundo de investimento é a reunião de recursos de vários investidores para aplicação em determinados investimentos. O administrador do fundo não pode aplicar os recursos de maneira aleatória, cada tipo de fundo aplica em investimentos específicos, de acordo com sua natureza.

De acordo com a ANBIMA, os fundos de investimentos são classificados em: Renda fixa, multimercado, ações e cambial.

Neste post falarei apenas sobre os fundos de ações.

Fundos de ações

Neste tipo de fundo, como o nome deixa claro, o foco do administrador é no investimento em ações. Para se enquadrar nessa categoria, pelo menos 67% do patrimônio do fundo deve estar investido em ações.

Patrimônio do fundo

Como disse no início, o patrimônio de um fundo de investimento é constituído como uma espécie de condomínio e esse capital é divido em cotas.

O patrimônio líquido do fundo é composto por todos os seus investimentos mais o que esse tiver em caixa; subtraídas suas obrigações, inclusive as referentes à sua administração.

Vamos a um exemplo para melhor entendimento:

O banco X criou o fundo de investimento “XXO” e o mesmo tem um patrimônio de R$10,00 e 10 cotas. Ou seja, cada cota do fundo custa R$ 1,00 (10/10);

Um novo investidor aplica R$ 5,00 no referido fundo. Como cada cota custa R$ 1,00, este investidor adquiriu 5 cotas.

Agora, o fundo possui um patrimônio de R$ 15,00 e 15 cotas (10 iniciais mais 5 investidas). Logicamente, valendo os mesmos R$ 1,00 cada cota (15/15).

Digamos que os investimentos do referido fundo tenham se valorizado em 10%. Agora o patrimônio do fundo passou a ser de R$ 16,50 (R$15,00+10%). Como o fundo possui 15 cotas, cada cota agora vale R$ 1,10 (R$16,50/15).

No caso do novo investidor, como ele adquiriu 5 cotas, com as cotas valendo R$ 1,10, agora ele possui um patrimônio investido de R$ 5,50 (5 x 1,10).

Ressalto que o valor das cotas do fundo variam diariamente, de acordo com a valorização ou desvalorização de seu patrimônio.

Logicamente, os cálculos feitos aqui não incluem taxas e impostos. Utilizei de maneira simples apenas para que você entenda que, aplicando em um fundo de investimento, você adquire cotas do referido fundo. Se o patrimônio do fundo se valorizar, as cotas também se valorizam, pois o valor da cota é o patrimônio do fundo dividido pelo número de cotas.

Risco

Como disse, fundos de ações aplicam pelo menos 67% do seu capital em ações. Dessa forma, sendo de rentabilidade variável, esse tipo de investimento é considerado de alto risco, pois, como é sabido, os valores das ações tanto podem sofrer grande valorização como grande desvalorização. Esse é o risco de mercado. Além desse, há ainda o risco de liquidez.

O risco de liquidez refere à eventual dificuldade que o administrador possa encontrar na venda dos ativos que compõem o fundo, o que impossibilita a conversão do patrimônio em dinheiro, resultando na impossibilidade de conversão das cotas em dinheiro.

Visando minimizar tais riscos, adaptei uma estratégia do “mundo das ações” aos fundos de ações, bem como criei outros mecanismo de proteção. Com essa estratégia reduzo os riscos drasticamente e praticamente asseguro rentabilidade. Mais adiante falarei sobre ela.

Taxas e impostos

Os fundos de investimento são gerenciados por um administrador. Evidentemente, esse não faria a tarefa de administração do patrimônio de maneira gratuita.  Em razão disso, existe uma taxa de administração.

Alguns fundos cobram, também, uma taxa de performance sobre os resultados alcançados. Contudo, vários fundos não possuem essa taxa. Na minha estratégia dou preferência aos fundos que não a possuem, mais a frente você vai entender a razão.

Quanto a impostos, há incidência de uma alíquota fixa de 15% de Imposto de Renda  sobre o rendimento bruto do fundo, cobrado quando você realiza o resgate de suas cotas, independente do prazo.

Fundos de ações pagam dividendos?

Fundos de ações investem seu patrimônio em diversos ativos. Dentre eles, podem existir ações de empresas que paguem dividendos. Nesse caso, os dividendos recebidos pelo fundo serão adicionados ao patrimônio do mesmo, como o patrimônio ficará maior, o valor da cota se valorizará, aumentando a rentabilidade dos investidores.

Para deixar claro, os dividendos são apenas acrescidos ao patrimônio do fundo, valorizando a cota, não haverá deposito de “dividendos” diretamente em sua conta. O dividendo será “embutido” no valor da cota.

Analisando um fundo de investimento

Penso que exemplos reais deixam a teoria bem mais clara não é mesmo? Vou analisar aqui um fundo de investimento específico para melhor entendimento.

Vou analisar o fundo: BB ações VALE 

Este fundo é do tipo “Mono Ação”. Ou seja, aplica seu patrimônio prioritariamente em ações de uma só empresa, no caso, a VALE.

Dessa forma, como a maior parte do  patrimônio do fundo está investida em ações da VALE, à medida que tais ações se valorizem, o patrimônio do fundo cresce, valorizando-se, também, as cotas do mesmo.  Quanto maior a valorização das cotas, maior a rentabilidade para o investidor. Logicamente, havendo desvalorização das ações da VALE, ocorre o efeito oposto.

O valor das cotas é definido diariamente pelo administrador fundo, após o fechamento do mercado.  Assim, se as ações da VALE tiverem se valorizado no dia, o valor da cota tenderá a valorizar-se de maneira semelhante naquele dia.

Variáveis técnicas

O investimento mínimo do fundo BB Ações VALE é de apenas R$ 200,00.

Tanto aplicação como resgate funcionam no sistema D+1 (dia + 1 dia). Ou seja, se eu faço uma aplicação no dia 01/01, esta aplicação será efetivada com o valor da cota do dia 02/01. Assim, qualquer ordem  de aplicação ou de resgate é sempre efetivada com o valor da cota do dia seguinte.

Além disso, atente-se para o fato de que o mercado só funciona em dias úteis e, nesse fundo, o horário limite para movimentações é até as 17:00 (horário de Brasília). Dessa forma, se quero que minha aplicação seja efetivada com o valor da cota de amanhã, tenho que fazer a aplicação até às 17:00 de hoje.

Vamos a um exemplo:

Digamos que no dia 19/05/2016, antes das 17:00, um investidor tenha aplicado R$ 200,00 no fundo BB Ações Vale. Nesse dia, as cotas estavam a um valor de 4,231154906.

Como o fundo funciona no sistema D+1, a aplicação concretiza-se com o valor da cota do dia útil seguinte, no caso, dia 20/05/2016. Nesse dia, a cota ficou no valor de 4,031041959, sendo, então, esse o valor de compra para o investidor.

Nesse exemplo, sempre que a cota do referido fundo estiver maior que 4,031041959, o investidor estará em situação de lucro.

Taxas

Esse fundo não cobra taxa de performance nem de taxa saída.

A taxa de administração é de 2% ao ano. Importante frisar que tal taxa já está “embutida” no valor das cotas, de forma que você não precisará pagar qualquer taxa quando for aplicar ou resgatar suas cotas.

Como recebo meus resgates?

Como já esclareci, tanto aplicação como resgates funcionam no sistema D+1. Dessa forma, caso eu dê uma ordem de resgate hoje até as 17:00, tal resgate será efetivado com o valor da cota de amanha, caso seja dia útil.

Efetivado o resgate, o dinheiro estará disponível em sua conta corrente em quatro dias, pois o resgate é no sistema D+4.

Para ficar claro, o valor de resgate da cota é o do dia seguinte (D+1), o que acontece no D+4 é o depósito do dinheiro em sua conta corrente.

Variação das cotas

No caso do fundo BB Ações Vale, as cotas variam de maneira semelhante às ações da empresa Vale, já que o fundo investe prioritariamente em tais ações. É determinado um valor diário para a cota, após o fechamento do mercado, ou seja, a cota terá um valor diferente no dia 01, 02 e assim por diante.

Veja uma imagem com a variação diária das cotas durante um pequeno período:

Fundos de ações

Como se vê, nesse caso, as cotas estavam em uma tendência de alta, já que no dia 01/04/2016 custavam 4,355787810 e, no dia 20/04/2016 estavam em 6,114951568.

Valores estranhos? Não, eles estão expressos em reais, apenas possuem mais casas decimais após a vírgula. Dessa forma, a cota do dia 20/04/2016, arredondando-se, estava no valor de R$ 6,11.

Nesse período, quem aplicou com a cota do dia 1º e resgatou com a cota do dia 20 teve uma lucratividade bruta de 40,38% em apenas 19 dias.

Assim, se você tivesse aplicado R$ 10.000,00 no dia 01, resgataria R$ 14.038,00. Um lucro bruto de R$ 4038,00.

Desse valor descontamos 15% de IR, o que daria uma rentabilidade líquida de R$ 3432,30 ou 34,32% em apenas 19 dias.

Bom, não é mesmo?

Logicamente, assim como há períodos de alta, há períodos de perda. É renda variável colegas, não há garantias.

Como reduzir os riscos?

Mais no início do post falei sobre os riscos de se investir em fundos de ações. Aqui vou falar sobre como reduzir esses riscos.

1º Invista em grandes bancos

Quem me acompanha sabe que, quando falo de investimentos em renda fixa como LCI, LCA e CDBs sempre afirmo que em bancos menores encontraremos melhores rentabilidades.

Nos fundos de ações, contudo, indico o contrário. Aqui a rentabilidade não depende do tamanho do banco, mas sim da variação positiva do patrimônio e, consequentemente, das cotas do fundo.

Visando reduzir o risco de liquidez, invisto somente em fundos administrados por grandes bancos. Devido à grande quantidade de investimentos que esses bancos (e seus fundos) recebem, é praticamente impossível o fundo não possuir patrimônio para pagar um resgate solicitado por um simples mortal como eu.

Dessa forma, para que a estratégia que ensino seja válida, recomendo que invista em fundos administrados por grandes bancos.

2º Tenha uma estratégia para aplicação e resgate

Basicamente, você pode investir de duas maneiras: a longo prazo e a curto prazo.

A longo prazo, você acredita que as ações de determinada empresa, área ou setor irão se valorizar. Além disso, você acredita que o administrador do fundo irá geri-lo com “maestria”, conseguindo as melhores rentabilidades. Comprando cotas de um fundo agora, caso as ações realmente se valorizem, o patrimônio do fundo também crescerá. Nesse caso, você terá boa rentabilidade com o passar dos anos.

Utilizando-se essa estratégia, você não tem necessidade de ficar acompanhando a variação das cotas dia a dia, já que você terá investido acreditando que, no futuro (em anos), as cotas do fundo terão se valorizado consideravelmente. Vendo dessa forma, as pequenas variações e desvalorizações diárias são irrelevantes.

Algumas pessoas preferem ficar comprando e vendendo as cotas. Ou seja, compram com um determinado preço e, quando as cotas se valorizam, vendem. Como fazer isso? Aplico com uma cota no valor X e resgato logo que a cota se valorize a um padrão que julgo considerável. Usando um exemplo exagerado, caso eu aplique hoje com uma cota no valor de R$ 1,00 e semana que vem ela estiver a R$ 1,50 eu já resgataria, realizando o lucro.

É a velha estratégia de comprar em baixa e vender em alta.

Logicamente essa estratégia é mais arriscada e exige acompanhamento por parte do investidor.

3º Não invista somente um fundos de ações

Fundos de ações são aplicações com alto nível de risco. Dessa forma, o ideal é que você tenha apenas uma pequena fatia do seu capital investida nesse tipo de aplicação.

Bons investidores possuem carteiras de investimentos, com vários tipos de ativos, como, por exemplo: Tesouro Direto, Fundos Imobiliários, Ações etc.

Abraços.

Quanto rende a poupança? Entenda

Quanto rende a poupança

Trata-se da aplicação mais popular no Brasil, talvez devido a sua simplicidade na utilização. Muita gente sequer entende como a poupança funciona, apenas a tem como uma forma de “guardar dinheiro”. Em tempos mais remotos, o colchão era o lugar mais utilizado, dessa forma, aplicar na poupança já foi um avanço 🙂 . Contudo, como investimento, a poupança é bem pouco recomendável. Para ficar claro a razão, entenda, neste post, como funciona e quanto rende a poupança.

Como funciona a poupança

A rentabilidade da poupança funciona pelo sistema de “aniversário mensal”, ou seja, se você aplicar no dia 1º/01 terá suas rentabilidades geradas nos dias “1º” dos meses subsequentes. Caso você resgate antes do “aniversário” não terá qualquer rentabilidade. Dessa forma, os juros são gerados uma vez por mês para cada aplicação.

Rendimento em poupança também funciona com juros compostos, ou seja, juros sobre juros. Dessa forma, se você aplica R$100,00 e tem uma rentabilidade de 0,6%, no mês seguinte você possuirá R$ 100,60. No mês 2, o calculo da rentabilidade não será feito sobre os R$ 100,00 iniciais, mas sim sobre os R$ 100,60.

Garantia

Assim como as aplicações em LCI, LCA e CDB, os investimentos feitos na poupança têm garantia do FGC, até o limite de R$ 250.000,00 por CPF. Portanto, trata-se de um investimento seguro.

Quanto rende a poupança

Como falei no início, como investimento, a poupança não é recomendável. Veja agora quanto rende a poupança.

São duas situações:

  • Selic menor ou igual a 8,5%: Nesse caso, a poupança rende 70% da Selic + a Taxa Referencial – TR;
  • Selic maior que 8,5%: Nesse caso, a poupança rende 0,5% + a TR.

Quanto rende a poupança? Depende da taxa Selic e TR do período.

O cálculo da TR não é simples mas, em linhas gerais, a taxa é definida com base nos CDBs e RDBs prefixados e com prazo de 30 a 35 dias, considerando-se as 20 maiores instituições financeiras brasileiras em volume de tais papéis.

Poupança menor que a inflação

Quanto rende a poupança

Agora que você entendeu como e quanto rende a poupança, analisamos a razão dela não ser recomendada como investimento.

Vamos tomar como base o ano de 2015.

O rendimento anual da poupança foi de  8,07%, enquanto a inflação do período foi de 10,67%.

Dessa forma, quem tinha dinheiro aplicado na poupança, na verdade, “empobreceu”. O que se obteve de rendimento foi menor do que o “consumido” pela inflação do período.

A tendência é que a inflação entre  num viés de queda nos próximos anos, contudo, a possibilidade de, ainda em 2016, ser maior que a rentabilidade da poupança é real.

Por essa razão, para quem quer boa rentabilidade com ótima segurança, recomendo fortemente o investimento no Tesouro Direto.

O que fazer com o dinheiro?

Para evitar o “empobrecimento” do seu patrimônio, você terá que procurar outras aplicações. Falo sobre diversos tipos de investimentos aqui no blog e, ao contrário do que muita gente pensa, investir não é nada complicado.

Entender tudo de uma vez é “assustador”, vá lendo aos poucos que, naturalmente, você vai absorver o conteúdo.

Dê início, recomendo a leitura desses posts:

No mais, caso esteja gostando do conteúdo do blog, deixe seu e-mail no formulário abaixo que, sempre que eu postar algo novo, você será informado. Claro! gratuitamente.

Um abraço e até o próximo post.

RDB – Recibo de Depósito Bancário – o que é?

Buscando informações sobre o que é RDB? Veio ao lugar certo. O Recibo de Depósito Bancário – RDB trata-se de um investimento privado em renda fixa. Funciona de maneira bastante parecida com um CDB, contudo, enquanto o CDB pode ser livremente negociado antes do vencimento, o RDB é inegociável e intransferível.

O resgate do RDB só pode, dessa forma, ser realizado após seu prazo de vencimento. O prazo de vencimento varia de RDB para RDB e de banco para banco.

Tendo em vista sua rigidez quanto ao prazo de vencimento, o RDB dá ao investidor boa margem de negociação com a instituição financeira quanto a rentabilidade.

Por falar em rentabilidade, essa pode ser pré ou pós-fixada.

O RDB conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito  – FGC – até o limite de R$ 250.000,00 por CPF, como a poupança.

Sobre o RDB incide imposto de renda de maneira regressiva, conforme tabela abaixo:

Aplicações até 180 dias: 22,5%
Aplicações até 181 a 360 dias: 20%
Aplicações até 361 a 720 dias: 17,5%
Aplicações acima de 720 dias: 15%

Para os resgates com prazo menor que 30 dias, há cobrança de IOF regressivo, conforme tabela abaixo:

RDB - O que é

 

Espero, com este artigo, ter esclarecido sobre o que é RDB.

Como investir em dólar

Como investir em dolar

Pois é, não usamos a moeda americana somente em nossas viagens internacionais, o dólar também é um ótimo investimento, mas você sabe como investir em dólar? Aprenda neste artigo como diversificar seus investimentos incluindo dólares em sua carteira.

Quando se fala em investir em dólar muita gente pensa em comprar e vender a moeda “em espécie”. Contudo, existem diversas formas de fazer esse tipo de investimento, muitas delas, inclusive, sem precisar pegar em um só dólar.

Antes de prosseguir, contudo, já deixo claro que investimento em dólar trata-se de uma aplicação de renda variável e, portanto, de risco. Quem faz esse tipo de investimento deve entender que o preço do dólar varia de acordo com diversos fatores especulativos e de mercado, portanto, não há qualquer garantia de valorização ou de desvalorização

Como investir em dólar – melhores formas

Comprar dólar em espécie

Logicamente, uma das formas de investir em dólar é comprando a moeda em espécie. Para deixar claro, não recomendo que se compre dólar em espécie como forma de investimento. Ao comprar dólares em uma casa de câmbio você paga spread, taxas e IOF, o que deixa a compra bastante cara. Além do fato de que você vai fazer o que com esse dinheiro? Guardar em casa? É, no mínimo, perigoso.

A compra de dólares só é recomendada para quem vai fazer uma viagem internacional.

Vamos às outras formas de investi então! 🙂

Como investir em dólar

Fundos cambiais

Estes são uma ótima opção para quem pretende fazer da moeda americana uma fatia de sua carteira. A aplicação é mais simples. Evidentemente você paga a taxa de administração do fundo, contudo, tais taxas normalmente são menores do que você gastaria comprando a moeda em espécie em uma casa de câmbio.

No entanto, antes de decidir investir nesses fundos considere o seguinte:

  • O imposto de renda cobrado é o mesmo de investimentos em renda fixa;
  • Prazo de resgate normalmente maior que um dia;
  • Cobrado IOF em operações com menos de 30 dias;
  • Taxa de administração;

Portanto, a curtíssimo prazo o investimento nesses fundos não é indicado, você pagará muito IR e IOF. Comprar e vender no mesmo dia sequer é possível. Contudo, a longo e médio prazo tal forma de investir pode sim ser rentável.

Contratos futuros cambiais

Talvez a melhor forma de investir em dólar. Os contratos futuros do dólar são:

  • minicontrato – WDO; e
  • contrato cheio – DOL.

Contratos futuros de dólar não possuem carência, ou seja, você pode aplicar e resgatar a qualquer momento, inclusive day-trade. Não há incidência de IOF e a tributação é de renda variável, ou seja, menor.

Para investir nesse tipo de contrato é necessário ter uma conta em alguma corretora de investimentos, assim como para investir na bolsa de valores.

Investir em ações de exportadoras

Essa é uma forma de, indiretamente, investir em dólar. Tais empresas tem seus papeis altamente influenciados pelo preço da moeda americana.

Como investir em dólar – Conclusão

Bem, estão aí as forma que julgo ser, no momento, as melhores para investimento na moeda americana. Como todo investimento em renda variável, é necessário conhecimento de mercado para obtenção de bons resultados.

Na verdade, para se obter boas rentabilidades, não devemos aplicar em um só investimento. O correto é que tenhamos uma carteira de investimentos feita de acordo com o nosso perfil. A Magnetis faz esse trabalho gratuitamente e online. Você pode criar uma conta gratuita clicando aqui e verificar que tipo de investimentos eles lhe recomendam. Você não é obrigado a investir em nada, por isso recomendo criar uma conta e ver se lhe agrada.

Não sei até quando uma ferramenta tão boa vai continuar sendo gratuita, por isso recomendo que você aproveite logo. Repetindo, você não é obrigado a investir em nada e a abertura da conta é totalmente gratuita e online, clique aqui e confira.

Agora que você já sabe como investir em dólar, pesquise e estude para decidir se é um bom investimento para você!